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Capacitação é Melhor do que Medalhão

  • Vanessa Bordoni
  • 10 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Produção argumentativa a partir da análise da obra TEORIA DO MEDALHÃO, de Machado de Assis.

A atividade de Relações Públicas elenca uma série de atribuições com foco principal na imagem. Fazendo essa análise inicial é possível confundir a profissão de RP com a profissão de Medalhão, do conto de Machado de Assis. É inegável a necessidade de cativar públicos, ter uma boa rede de contatos e desenvolver sua imagem pessoal. Porém, é aqui que entram algumas diferenças.

Com um público cada vez mais exigente, estabelece-se a necessidade de o profissional de RP desenvolver, dentre as suas habilidades, uma visão crítica e atenção ao acompanhamento do cenário em que se está inserido. Essas colocações foram apresentadas no Programa Rede Mídia, pelo Professor Ercio Sena – Coordenador do curso de RP da PUC/MG, e pelo Relações Públicas Pedro Souza Pinto.

Ora, se para entender o cenário e os públicos é preciso pesquisa, não podemos nos fixar na ideia de que uma imagem superficial, baseada em fama e sem conteúdo, como parece defender o pai de Janjão no conto, seja uma boa estratégia para alcançar uma posição de destaque. Cabe avaliar que, popularidade sem capacitação pode ser comparada a um frágil cristal, que a dinâmica do mercado atual pode por aos pedaços em um estalar de dedos. Já a pesquisa definirá, inclusive, as características do seu público-alvo, facilitando a escolha correta das estratégias de comunicação. Me permiti, portanto, durante este parágrafo, o uso de linguagem metafórica, a qual considero charmosa, porém, pode dificultar a interpretação do leitor. Acredito não ser possível afirmar que, entre linguagem objetiva ou metafórica, exista uma melhor que a outra, apenas que é preciso saber os contextos adequados para empregá-las.

Percebendo que o conto Teoria do Medalhão, trata-se de uma crítica social com doses de humor, e que mesmo tendo sido escrito em 1881 é ainda pertinente aos dias atuais, muitas reflexões surgiram a partir da sua leitura, que não caberiam em uma argumentação sintética. Porém, saliento uma reflexão importante que o conto nos deixa: será que para atingir popularidade e prestígio é necessário utilizar-se de qualquer tipo de recurso, mesmo quando eles vão contra o campo da ética e da boa conduta? Quero acreditar, que não. Quero acreditar que a sociedade está cansada de ouvir verdades mascaradas e que quanto mais coerentes formos, entre discursos e ações, melhor será a aceitação do público.

Capacitação, para mim, é melhor que medalhão!

Referências: Programa Rede Mídia, apresentado em 21/10/10, acesso em 04/09/16, https://www.youtube.com/watch?v=AiQ3FHOfY_c

Disciplina: Português para Comunicação II - 2016-2 - Unisinos

Professora: Magda Regina Lourenço Cyrre

Tutora: Cristina Domingues Lemos

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